Agonizante, o piso salarial regional voltou à pauta da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (28). Centrais sindicais e deputados se reuniram na Comissão de Economia e Desenvolvimento para tentar dar um sopro de vida no instrumento de distribuição de renda, que já chegou a ser 28% maior do que o salário mínimo. Hoje, o piso regional está apenas R$ 1,29 acima do mínimo nacional.
As centrais sindicais reivindicam 14% de reajuste imediato e a adoção de uma política de recuperação do poder de compra ao longo dos próximos anos. Em resposta às restrições dos empresários, os sindicalistas lançam mão das projeções pessimistas que acompanharam a implantação do piso regional em 2001 e que não se confirmaram.
“A informalidade e a taxa de desemprego não aumentaram. Pelo contrário, vêm caindo desde o início da década. E a perspectiva neste ano é de geração de 125 mil novos postos de trabalho no Rio Grande do Sul”, apontou Ricardo Franzói, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
O deputado Ronaldo Zülke (PT) disse que o momento é favorável para a recuperação do piso. “O Brasil passa por período de afirmação e avanços com perspectivas extremamente positivas. É inadmissível que, neste quadro, alguns setores falem na extinção do piso, quando os esforços devem ser no sentido de apostar num projeto de desenvolvimento com melhoria da qualidade de vida e distribuição de renda”, pontuou.
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